Após meses de investigação, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – População em Situação de Rua divulgou, na manhã dessa terça-feira, 6, seu relatório final, revelando dados alarmantes sobre a gestão da Prefeitura de BH em relação a esse grave problema social. O documento expõe a ineficácia das políticas públicas destinadas a esse grupo vulnerável e aponta para a necessidade urgente de mudanças estruturais. A CPI, criada para apurar o expressivo aumento da quantidade de moradores de rua em BH, mergulhou em um extenso processo investigativo. Foram realizadas 39 reuniões, aprovação de 56 pedidos de informação e de 23 visitas técnicas a equipamentos, além de oitivas de secretários e subsecretários municipais de diversas áreas. O relator da CPI, vereador Cleiton Xavier, avaliou cerca de 10 mil páginas de documentos e informações. “O resultado de todo esse esforço foi um relatório de 250 páginas que expõe as falhas e deficiências das políticas municipais”, revela. Moradores em situação de rua: Orçamento versus Realidade Um dos pontos cruciais levantados pelo relatório é a discrepância entre o aumento do orçamento destinado às políticas de Assistência Social e o crescimento exponencial da população em situação de rua. “Enquanto os recursos aumentaram mais de 41% em quatro anos, o número de moradores de rua cresceu 192%. Isso evidencia uma clara ineficiência na gestão dos recursos públicos e na implementação de medidas eficazes para lidar com a problemática”, apontou Cleiton Xavier. O relatório classifica o crescimento da população em situação de rua de ‘ameaça quanto ao uso equitativo dos espaços públicos’ e ressalta que a ocupação não autorizada não só viola as posturas municipais, mas também contribui para a degradação visual e funcional do ambiente urbano, prejudicando o comércio local devido à percepção de insegurança e desorganização que gera. “O que estamos percebendo é a privatização de espaços públicos. um fenômeno onde áreas que deveriam estar acessíveis a todos são indiretamente tomadas por ocupações não autorizadas”, aponta trecho do documento. Ineficácia das políticas e indicações à PBH Outro ponto destacado pelo relator é quanto à falta de eficácia nos programas municipais e à inabilidade em envolver outras secretarias na formulação de estratégias integradas, gerando uma gestão fragmentada e pouco eficiente das secretarias. “Esta situação é agravada pela aparente incapacidade de implementar políticas públicas que vão além do atendimento imediato, negligenciando a necessidade de soluções de longo prazo que abordem as causas fundamentais da condição de moradia nas ruas”, afirma Cleiton Xavier. Já dentre as indicações que o relator faz à Prefeitura estão a ampliação no investimento e aprimoramento do programa “Estamos Juntos”, que nos últimos quatro anos, reintegrou apenas cinco pessoas ao mercado de trabalho; a criação de banheiros públicos com zeladores; a expansão das políticas habitacionais; a realização de convênios com centros de reabilitação e comunidades terapêuticas para a recuperação de pessoas com dependência química e alcoólica; a inclusão de programa de recepção de pessoas na capital, visando identificar aquelas com potencial de ficar em situação de rua; e a necessidade de aprimoramento do aluguel social e bolsa moradia, cujo valor hoje está em R$ 500. Orçamento pequeno e avanços Bruno Pedralva (PT), que integrou o colegiado, discordou de pontos levantados pelo relator e se posicionou contra o relatório final. Pedro Patrus (PT), suplente na comissão, não participou da votação, mas fez considerações sobre a condução dos trabalhos. Para o parlamentar, além do orçamento ser pouco para a área, a questão da população em situação de rua poderia ser tratada a partir de uma comissão de estudo e não uma comissão de inquérito. “Uma comissão de estudo pode realizar visitas técnicas, encontros com especialistas, com entidades e eu lamento que isso não tenha sido feito, porque a CPI reduz”, considerou. Já para Braulio Lara (Novo), presidente da CPI, muitas conquistas já foram sendo alcançadas enquanto o inquérito se desenvolvia, como a limpeza de ruas onde estão localizados abrigos e Centros Pop. Além disso, o parlamentar defendeu o avanço nos debates sobre o assunto, sem que haja, entretanto, posicionamentos ideológicos como entraves. “São críticas (do relatório final) que precisam ser realmente observadas com a maior serenidade possível. Não podemos agora transformar essa CPI num cavalo de batalha e, principalmente, misturar ideologias nefastas, que vão colocar uns contra os outros, ao invés de buscar soluções para nossa cidade”, destacou. Para Cleiton Xavier, o relatório final da CPI – População em Situação de Rua representa um marco importante na busca por soluções efetivas para um dos problemas mais urgentes de nossa cidade. Ainda de acordo com o parlamentar, é fundamental que as autoridades municipais levem a sério as conclusões e recomendações apresentadas, buscando promover uma mudança real na vida dos moradores de rua. “A população não pode mais esperar. É hora de agir”, frisa. Relatório Final da (CPI) – População em Situação de Rua
Moradores em Situação de Rua: Recursos Insuficientes para Atender Demandas
Na tarde de quinta-feira, 19 de outubro, ficou marcado para uma importante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Moradores em Situação de Rua, na qual foram ouvidos o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Bruno Passeli, e o controlador- geral do Município, Leonardo de Araújo Ferraz. Os vereadores Bráulio Lara (Novo) e Cleiton Xavier (PNM) solicitaram a presença desses representantes com o objetivo de questões específicas cruciais para a assistência a essa parcela da população. Durante a audiência, os parlamentares tiveram a oportunidade de abordar uma série de detalhes para as políticas de atendimento aos moradores em situação de rua. A principal preocupação era garantir que o orçamento municipal viabilizasse o funcionamento adequado das iniciativas de apoio. Bruno Passeli admitiu que existem restrições financeiras, mas garantiu que há margem para realocação de recursos, desde que solicitadas pelas pastas responsáveis e em conformidade com a legislação. Essa abordagem, no entanto, gerou debates sobre a cooperação e interação entre as secretarias previstas na formulação do orçamento. Além disso, foi discutida a necessidade de um maior alinhamento entre as massas para garantir resultados eficazes no próximo ano. Bráulio Lara chamou a atenção para a importância de superar desafios que surgem devido à falta de articulação entre as políticas, destacando que é fundamental que todas as áreas trabalhem em conjunto para atingir os objetivos. Medindo a Eficiência das Políticas Públicas A questão da eficiência das políticas públicas dirigidas à população em situação de rua também foi abordada. Cleiton Xavier, por exemplo, destacou a sensação de que a quantidade de moradores nessa condição está aumentando e questionou os planejamentos de medição da eficiência das ações. Leonardo Ferraz, controlador-geral do Município, explicou que esta avaliação é um desafio e que o controlo não é onisciente, sendo necessário um diálogo e atuação conjunta para melhorar os processos. No final, os vereadores enfatizaram a importância de uma avaliação mais aprofundada e da divulgação de dados claros sobre os contratos e a prestação de serviços por terceiros. Também concordaram que a questão precisa ser refletida na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano, de modo a garantir a alocação de recursos necessários. Nesse cenário desafiador, a CPI revela a importância de manter o diálogo e a ação coordenada no centro das políticas de assistência aos moradores em situação de rua. A busca por soluções soluções e o compromisso com a eficiência na alocação de recursos são fundamentais para construir uma sociedade mais justa e inclusiva. “Estamos comprometidos em garantir que os moradores em situação de rua tenham acesso às políticas públicas de qualidade e que os recursos sejam alocados de forma eficaz para atender às suas necessidades”, afirmou Cleiton Xavier. Ainda de acordo com o parlamentar, a sensação de que a população em situação de rua está crescendo exige uma avaliação cuidadosa e medidas adequadas para abordar esse desafio. Soluções para Moradores em situação de rua A reunião da CPI deixou clara a determinação dos vereadores para garantir que a população em situação de rua receba o apoio e as políticas públicas de permissão. O debate em torno da eficiência e da progressão entre as secretarias é um passo importante na direção de soluções mais eficazes. Esse diálogo aberto e transparente entre os representantes do poder público é um sinal de compromisso com a busca de soluções efetivas para um problema que impacta diretamente a vida de muitas pessoas em nossa cidade. O caminho para melhores políticas de assistência aos moradores em situação de rua passa pela cooperação e pelo aprimoramento das ações existentes. Acompanharemos de perto as próximas etapas desse processo e as ações que visam garantir uma abordagem mais eficaz e humanitária para a população em situação de rua em nossa cidade.
Quebrando o Silêncio: A Luta Contra o Abuso Infantil na Websérie ‘Vozes Silenciadas'”
Cada vez que uma história real de sobrevivência é contada, mais uma voz é libertada da escuridão do silêncio. A websérie “Vozes Silenciadas” é muito mais do que um simples documentário; é um grito de justiça, um chamado à ação e um farol de esperança. Nesta série, Bárbara Reis, miss Mato Grosso e vice-miss Brasil 2023, e a psicóloga Thais Aquino acrescentam relatos pessoais de abuso infantil. Suas histórias foram estimulantes iluminando uma questão que, por muito tempo, esconde nas sombras. Cleiton Xavier, um incansável defensor na luta contra a pedofilia, destaca a importância deste projeto ousado. Segundo ele, “O abuso sexual infantil é um problema alarmante no Brasil, com cerca de 144 casos registrados por dia, o que representa uma mídia de seis atos criminosos a cada hora contra crianças menores de 13 anos. A websérie ‘Vozes Silenciadas’ é lançada um holofote sobre esse tema delicado e essencial que deve ser discutido de forma constante em nossa sociedade.” Vozes Silenciadas: Histórias de Coragem e Sobrevivência O propósito desta websérie vai muito além de contar histórias chocantes. Ela destaca os traumas, as dificuldades e, acima de tudo, a resiliência das vítimas na superação do trauma do abuso sexual infantil. Os espectadores são confrontados com relatos inspiradores de sobrevivência. Não apenas revela histórias chocantes, mas também destaca a importância crucial de discutir e enfrentar o abuso infantil. Combatendo a Pedofilia de Frente No coração deste projeto está o vereador Cleiton Xavier, um guerreiro na luta contra a pedofilia. Com paixão feroz pela proteção de nossas crianças, o vereador tem se dedicado a conscientizar os jovens sobre seus direitos e ensinar a identificar abusos. Além disso, ele encoraja vítimas e testemunhas a denunciarem os crimes por meio de canais de denúncias como o 180 e 181. A produção do documentário foi feita pelo próprio vereador. Para amplificar ainda mais a importância da websérie, Cleiton Xavier fechou uma importante parceria com o Instituto Liberta, uma referência nacional na luta para proteger nossas crianças. “O Liberta, por meio de sua presidente, Luciana Temer, me convocou para uma ação importante: apoiar o manifesto que exige o cumprimento da lei para a prevenção da violência sexual.” O manifesto exige que todas as escolas cumpram a referida lei, que exige a educação sexual em sala de aula. Xavier destaca o impacto positivo que essa política pode ter, significativamente, o número de casos de abuso. “A educação orienta e conscientiza, fazendo toda a diferença para um futuro mais seguro para nossas crianças.” Uma Chamada à Ação “Vozes Silenciadas” não é uma observação passiva; é um chamado à ação. Ao assistir e compartilhar, você se torna parte de um movimento para erradicar o abuso infantil e proteger nossas crianças. “Ao assistirmos a “Vozes Silenciadas”, reconhecemos a bravura dos sobreviventes e nos comprometemos a lutar contra o abuso infantil. O silêncio é quebrado quando nos recusamos a aceitar o inaceitável. A mudança começa quando cada voz se une para formar um poderoso coro que diz: basta. E é assim que uma sociedade avança em direção a um futuro onde nossas crianças sejam verdadeiramente protegidas”, ressalta Xavier. Ainda de acordo com ele, cada episódio é uma oportunidade de aprendizado e reflexão, um lembrete de que a mudança começa com a conscientização. “Ao compartilhar essas histórias, estamos construindo um mundo onde cada voz importante, e juntos podemos criar um ambiente seguro para todas as crianças”, afirma. “Vozes Silenciadas” não é apenas um documentário, mas uma ferramenta para a mudança. É um lembrete de que, como sociedade, temos a responsabilidade de proteger nossas crianças e de lutar incansavelmente contra o abuso infantil. É um apelo para que todos se envolvam, porque juntos podemos fazer a diferença. Assista, compartilhe, envolva-se – seja a mudança que nossas crianças precisam. https://www.youtube.com/watch?v=BTo30vQWU_Y
Moradores em situação de rua é investigada por vereadores de BH
O aumento dos moradores em situação de rua na cidade de BH tem sido observada por toda a população. Em um esforço comprometido e direto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, criada para buscar soluções para este triste problema social, realizou visitas de campo na noite da última terça-feira. Composta pelos vereadores Bráulio Lara (Novo) e Cleiton Xavier (PMN), a comissão empreendeu uma jornada para obter informações cruciais no âmbito do inquérito em andamento na Câmara. A investigação que trata do aumento dos moradores em situação de rua começou pelo bairro Barro Preto, onde os vereadores puderam testemunhar em primeira mão a realidade daqueles que buscam abrigo nas calçadas. Essa análise abrangeu não apenas as condições de vida, mas também aspectos estruturais, sanitários e ocupacionais da área. A comitiva parlamentar seguiu para a Praça Raul Soares, situada no Hipercentro, continuando seus esforços para compreender a complexidade dessa situação. Essa visita proporcionou uma visão direta da vida nas ruas e seu impacto sobre as pessoas em situação de vulnerabilidade. A terceira e última parada foi na Savassi, outro ponto de concentração da população em situação de rua. Nesse cenário, os vereadores colheram informações valiosas que contribuirão para a investigação em curso na Câmara Municipal. Moradores em situação de rua: Em Busca de Respostas Os dados do Censo Pop Rua 2022, resultado de uma colaboração entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estimam que a cidade tenha aproximadamente 5.300 pessoas em situação de rua. A maioria é composta por homens (84%), com idade média de 42,5 anos. As mulheres representam 16% e têm em média 38,9 anos. Além disso, 82,6% são pardos ou pretos, e mais da metade deles vêm de outros estados e municípios. A relevância dessas visitas de campo é enfatizada por Cleiton Xavier, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, que afirma: “Essas visitas foram essenciais para nossa compreensão da complexidade das questões relacionadas aos moradores em situação de rua. A CPI está empenhada em buscar respostas e soluções para essa realidade preocupante. Nossas ações são pautadas na necessidade de encontrar maneiras eficazes de apoiar aqueles que mais precisam.” Em um cenário onde o aumento de pessoas em situação de rua é uma realidade crítica, a ação direta da CPI da Câmara Municipal de Belo Horizonte representa um passo fundamental na busca de soluções para esse desafio complexo. O olhar atento dos vereadores Bráulio Lara e Cleiton Xavier nas ruas da cidade reflete o compromisso em compreender as necessidades e dificuldades desses cidadãos. As visitas de campo não fornecem apenas informações úteis para a investigação em andamento, mas também demonstram a importância de enfrentar e discutir questões sensíveis que afetam a sociedade. A iniciativa é um testemunho do compromisso do legislativo em abordar o aumento de pessoas em situação de rua de maneira prática e compassiva. Respeito com a vida humana A CPI não busca apenas números e estatísticas, mas também histórias e vidas. Ao considerar a complexidade dessa realidade e abordá-la com empatia, a comissão abre caminho para políticas públicas mais soluções e soluções que melhorem a vida dos cidadãos em situação de rua em Belo Horizonte. Nesse cenário desafiador, a iniciativa parlamentar se torna um farol de esperança e ação na busca de um futuro melhor para todos na cidade. Essas visitas de campo, inspiradas pelo desejo de compreender e promover mudanças positivas, são um passo significativo na direção certa. O trabalho da CPI destaca a importância de enfrentar desafios sociais complexos como empatia, determinação e uma busca incansável por soluções. A cidade de Belo Horizonte está observando atentamente, pois esses esforços podem moldar um futuro mais humano e justo para todos os seus habitantes. O aumento de pessoas em situação de rua é um desafio que não pode ser ignorado, e a CPI está comprometida em trazer luz a essa questão, inspirando ações e mudanças que possam tornar a cidade um lugar mais inclusivo e acolhedor para todos. Os vereadores Bráulio Lara e Cleiton Xavier, juntamente com a CPI, continuam sua busca por respostas e soluções para esse desafio crítico que afeta a sociedade belo-horizontina. Nota: Os dados e informações apresentados são baseados no Censo Pop Rua 2022, realizado entre 19 e 21 de outubro do ano passado.
Guarda Municipal: Audiência Pública debate férias prêmio e níveis de carreira
No Plenário Helvécio Arantes e saguões internos da Câmara de BH, agentes da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte se reuniram em audiência pública nessa quarta-feira (2/8) para tratar de demandas da categoria. A pauta incluiu a compra das férias-prêmio atrasadas pela PBH e a recomposição dos níveis de carreira dos servidores. Segundo dados apresentados na audiência, atualmente, dos 2.155 guardas municipais ativos em Belo Horizonte, 1.966 possuem férias prêmio em atraso. Limitações normativas dificultam o usufruto do benefício, impedindo que mais de 66 agentes tirem férias simultaneamente e restringindo o afastamento em épocas específicas do ano. Com isso, o período de férias prêmio não usufruídas pode chegar a até nove meses, dependendo do ano de admissão do agente na corporação. Reivindicações da Categoria A Guarda Municipal demanda que a PBH realize o pagamento correspondente, comprando dos servidores os meses de férias-prêmio não usufruídos. Estima-se que o impacto financeiro dessa medida seja de cerca de R$ 90 milhões. Outra reivindicação dos trabalhadores é a recomposição dos níveis de carreira, visando corrigir distorções no quadro atual, que favorece agentes com ingresso recente, posicionando-os em patamar superior a outros servidores com ingresso anterior ou nível hierárquico mais elevado. O custo estimado para essa recomposição seria de R$ 16,6 milhões anuais, correspondendo a 0,13% do gasto com pessoal do Município. O representante da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, Almiro Melgaço, afirmou que a Prefeitura está aberta ao diálogo e avaliará as reivindicações sindicais. As negociações estão previstas para ocorrer em outubro deste ano, quando a Prefeitura espera abrir uma rodada de discussões sobre essas e outras demandas da categoria. Posicionamento dos Vereadores O vereador Cleiton Xavier (PMN), que solicitou a audiência, se comprometeu a trabalhar com os servidores da GCM para garantir o respeito aos direitos da categoria. Ele defende que a Lei Orçamentária Anual de 2024 contemple recursos para o pagamento dos valores reivindicados pelos trabalhadores ou que, ao menos, apresente previsão de pagamentos escalonados. O vereador Bruno Pedralva (PT) também apoiou o posicionamento em prol dos servidores. “Essa audiência pública foi um passo essencial para fortalecer nossa luta contra a injustiça e garantir a valorização da nossa Guarda Municipal. Estamos unidos, determinados a conquistar os direitos da categoria e a assegurar um futuro digno para nossos agentes. Juntos, somos a voz daqueles que protegem nossa cidade, e vamos persistir até que nossas demandas sejam atendidas. Acreditem, estamos apenas começando!”, disse o Vereador Cleiton Xavier (PMN). Com essa audiência pública, a Câmara de BH busca a valorização e justiça para a Guarda Municipal, que desempenha papel fundamental na segurança da cidade. Acompanhe os desdobramentos desta importante discussão.
Cleiton Xavier é eleito relator da CPI – População em situação de rua
Na primeira reunião da CPI – População em situação de rua, realizada nesta quinta-feira (20/7), Braulio Lara (Novo) e Cleiton Xavier (PMN) foram eleitos, respectivamente, presidente e relator do colegiado. A reunião foi conduzida pelo vereador Henrique Braga (PSDB), que deu início ao processo de eleição para presidente. Após a eleição do presidente, Braulio Lara deu continuidade à pauta da comissão, e Bruno Pedralva (PT) e Cleiton Xavier se candidataram para a posição de relator. Com a eleição de Xavier como relator, o presidente propôs que as reuniões ocorram mensalmente, sempre na terceira quinta-feira de cada mês às 9h30, no Plenário Camil Caram. Plano de trabalho e prazo Como relator da CPI, Cleiton Xavier será responsável por apresentar o plano de trabalho, elaborar relatórios parciais e o relatório final, contendo os encaminhamentos internos e externos, bem como as recomendações baseadas nos trabalhos realizados. O prazo para a conclusão do relatório é de 120 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias, e ao final, o relatório será votado pelos integrantes. “Todos vamos fazer a melhor condução dessa CPI”, afirmou Cleiton Xavier ao final da reunião. “É fundamental que possamos apurar as supostas irregularidades nos abrigos e o aumento alarmante da população em situação de rua em Belo Horizonte. Precisamos tomar medidas para trazer mais dignidade e respeito àqueles que estão enfrentando essa situação de vulnerabilidade”, destaca. Sobre a CPI População em situação de rua A CPI População em situação de rua foi instaurada com o objetivo de apurar o expressivo aumento da quantidade de moradores de rua em Belo Horizonte e supostas irregularidades no funcionamento dos abrigos na cidade. O requerimento para a instauração da CPI foi protocolado por Fernando Luiz (PSD) e outros 13 parlamentares, incluindo Cleiton Xavier, no dia 3 de julho. Segundo o Observatório Brasileiro de Políticas Públicas, Belo Horizonte possui a maior proporção de pessoas em situação de rua entre as capitais do Sudeste. O crescente número de moradores de rua tem impactado o comércio e levantado preocupações sobre a atuação de traficantes de drogas nos abrigos. Integrantes da comissão Além de Cleiton Xavier, foram designados como titulares Braulio Lara, Ciro Pereira (PTB), Henrique Braga, Bruno Pedralva, Cláudio do Mundo Novo (PSD) e Jorge Santos (Republicanos). Participaram da reunião os seguintes membros efetivos: Fernando Luiz (PSD), Henrique Braga, Cleiton Xavier, Jorge Santos e Bruno Pedralva. Compartilhe esse importante trabalho de investigação da CPI – População em situação de rua e ajude-nos a trazer mais dignidade para aqueles que mais precisam! Juntos, podemos fazer a diferença.
Símbolos importam: a proposta de uma nova bandeira para BH
A cidade é repleta de símbolos significativos. Durante uma audiência pública da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, realizada nessa quarta-feira, 7, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel (sem partido), expressou a necessidade de criar uma bandeira para a cidade. Ele argumentou que a bandeira atual, que consiste apenas em um brasão em um pano branco, não representa adequadamente a identidade de BH. Em resposta ao Projeto de Lei 483/2023, proposto por Cleiton Xavier (PMN) e Jorge Santos (Republicanos), Gabriel anunciou que o PL será votado em 1º turno na próxima terça-feira (13/6). Cleiton Xavier enfatizou que o debate sobre a bandeira não deve ser negligenciado em meio às demais prioridades da cidade, “pois a instituição de símbolos é crucial para promover a unidade de BH”. Xavier ainda destacou que a proposta de uma nova bandeira para Belo Horizonte busca preencher uma lacuna na identidade visual da cidade. “Com um design simples, moderno e versátil, a bandeira representa uma oportunidade de fortalecer a imagem de BH, despertando o orgulho dos habitantes e atraindo turismo e investimentos”, apontou o vereador. Gabriel Figueiredo, o designer por trás da proposta de uma nova bandeira, ressaltou a importância de discutir os símbolos da cidade. O profissional observou que a bandeira atual representa apenas o brasão, enquanto símbolos distintos são necessários para capturar e transmitir o orgulho da população pela cidade, refletido em várias manifestações culturais. Figueiredo acredita que a cidade merece símbolos tão poderosos quanto os símbolos nacionais e estaduais, e que uma bandeira bem elaborada pode resolver essa questão. Fácil como a bandeira nacional e a de Minas O designer revelou que desde o início do projeto houve uma preocupação em fazer uma bandeira que pudesse ser usada por todos. “O tamanho da comoção e da movimentação que o projeto gerou e a rapidez com que ele vem sendo abraçado refletem tanto a insuficiência dos símbolos atuais quanto o potencial enorme que uma bandeira bem resolvida pode ter”, disse. Gabriel Figueiredo explicou que a bandeira representa o elemento central do brasão, que é o nascer do sol no Pico Belo Horizonte e que as cores são as mesmas da bandeira nacional. Ele afirmou ainda que é muito gratificante ver as pessoas se apropriando do desenho das mais diversas formas, “como adesivo, como canga, carregando a cidade junto ao corpo, usando a bandeira para defender a Serra do Curral e para representar o município quando estão longe dele”. A simplicidade e a modernidade do projeto, que cumpre todos os preceitos para criação de uma boa bandeira, foi destacada na fala do professor e diretor de criação da Greco Design, Gustavo Greco. Greco lembrou que a bandeira representa um país ou uma causa e traz um sentimento de pertencimento, além de expor nossos valores. “As bandeiras nos unem e nos conectam e também nos trazem um senso de pertencimento e orgulho. Por isso, é fundamental que a bandeira de BH seja significativa para o seu povo”, ressaltou. Poder de aglutinar e fortalecer conexões Especialista em Place Branding, Ronei Sampaio elogiou o design da bandeira. Segundo ele, a partir do diálogo com algo que já é familiar para o belo-horizontino, que é o Pico Belo Horizonte, o projeto tem a possibilidade de produzir uma “marca capaz de expandir e de criar conexões positivas, relevantes e dotadas de significados”. Sampaio apontou ainda que o desenho escolhido é um convite à experiência que remonta ao reconhecimento, ao vínculo com a história, ao cotidiano, à familiaridade possibilitando uma renovação. Símbolos importam e geram significados Cleiton Xavier lembrou que, quando do lançamento da proposta, muitos internautas nas redes sociais afirmaram que “essa não é uma prioridade”. Ele fez questão de frisar que, embora a cidade tenha problemas múltiplos, isso não pode ser impedimento para criar um símbolo que só vai trazer benefícios.
Vereador Cleiton Xavier fiscaliza postos de saúde da região nordeste
Falta de médicos, remédios e longas horas de espera para receber um atendimento médico. Essa é a realidade que os moradores dos bairros Providência e Primeiro de Maio enfrentam diariamente ao procurem os dois postos de saúde da região nordeste da capital. “Recebi diversas solicitações dos usuários desses dois centros. Por isso, resolvi ir até lá, pessoalmente, fiscalizar e ver o que está acontecendo”, destaca o vereador Cleiton Xavier. A visita ocorreu na manhã dessa quarta-feira, 31. Ainda de acordo com ele, as denúncias que chegaram ao seu conhecimento apontavam que alguns serviços básicos não estavam sendo realizados de maneira eficiente. Segundo Núbia Botelho, moradora e usuária de ambos os postos de saúde, faltam profissionais nas áreas de pediatria, ginecologia, além da falta de assistência e remédios. “Vim buscar um medicamento, o amoxicilina infantil para a minha menina. Para a minha surpresa, quando cheguei aqui no posto de saúde do bairro Providência, me informaram que o medicamento acabou. É muito descuido com a população, pois aqui é uma região carente e precisamos desse apoio. Conversei com uma menina que trabalha no posto e ela me falou que faltam cerca de 20 medicamentos, é muita coisa”, frisa Maria Auxiliadora. O vereador Cleiton Xavier ouviu as reclamações de outros pacientes e foi conversar com a gestão de ambos os postos. Ele ouviu dos gestores todas as dificuldades que enfrentam para conseguirem atender à população. “A prefeitura da nossa cidade, durante a prestação de contas, enfatiza que está tudo bem nos postos de saúde da capital, mas isso tudo está no papel. No entanto, papel não fala. Por isso, quis ouvir da boca dos gestores a realidade que eles enfrentam. Encontrei uma outra realidade por aqui”, pontou o parlamentar. Ainda de acordo com Xavier, a direção dos dois postos de saúde relatou a dificuldade em conseguir contratar profissionais, especialmente nas áreas mais carentes da cidade. “Estamos falando de médicos que estudaram durante muitos anos e preferem não vir trabalhar em regiões mais carentes. Infelizmente, encontramos esse quadro”. Reclamação de profissionais No posto de saúde do Primeiro de Maio, um dos dentistas que prestam atendimento aos moradores do bairro reclamou da falta de qualidade nos equipamentos utilizados durante o expediente. “Aqui, conseguimos ajudar muitas pessoas. No entanto, devido a baixa eficácia dos materiais que trabalhamos, tenho que refazer o mesmo procedimento ao longo do tempo. Se os equipamentos fossem melhores, com apenas uma execução, eu resolveria a vida dos pacientes que atendemos”, revela. Conclusão Após fiscalizar os postos de saúde dos bairros Providência e Primeiro de Maio, o vereador Cleiton Xavier apontou o seguinte relato: “o que pude perceber foi que as equipes médicas têm deficiência de profissionais, o que acaba comprometendo os atendimentos. É importante que a prefeitura de BH e a Secretaria de Saúde trabalhem com eficiência e responsabilidade para que sanar os problemas”. Ele ainda frisou que não vai parar com as visitas. “Meu papel é de fiscalizar tudo o que for de interesse do público. Portanto, vou visitar todos os postos de saúde que conseguir para procurar soluções na melhoria da prestação desse serviço essencial para a nossa população”. Confira o vídeo abaixo
Audiência pública tem presença maciça de Guardas Municipais
Diversos servidores da Guarda Municipal de Belo Horizonte estiveram presentes na tarde dessa quarta-feira, 17, na Câmara Municipal, para participarem de uma audiência pública que teve como principal objetivo discutir a readequação dos níveis da carreira e a compra das férias prêmio da categoria. Promovida pelo Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, vereador Cleiton Xavier, a audiência pública contou com a presença de representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL), da prefeitura, do subcomandante da Guarda Municipal, Nedson Moreira, além da presença maciça dos profissionais da área. Em sua fala inicial, Cleiton Xavier destacou que tem sido procurado por integrantes da Guarda Municipal para ajudá-los no parlamento a discutir com a prefeitura a valorização da categoria. “Queremos negociar com o prefeito para que ele atenda as exigências que estão sendo abordadas aqui”, afirma. Ainda de acordo com Xavier, algumas tratativas por parte do executivo, que seriam feitas no mês de fevereiro, não aconteceram e foram postergadas parar o mês de outubro. “Estamos falando de uma tropa de aproximadamente 2.500 homens. E eles não suportam mais ser enrolados”, destaca. O parlamentar disse ainda que a categoria está cansada de lero lero e conversinhas por parte da prefeitura. “Convocamos essa audiência pública, pois não vamos mais ouvir do prefeito que a prefeitura não tem dinheiro para atender as exigências da categoria. No entanto, para as empresas de ônibus, que solicitarem um incentivo de R$ 700 milhões de reais, ele quer aceitar? A verdade é que eu não vejo esse mesmo empenho do prefeito para motivar a força de segurança”. Instauração de CPI Durante a audiência pública, o vereador Cleiton Xavier disse para o subcomandante da Guarda Municipal, Nedson Moreira, que diversos Guardas pediram a ele a instauração de uma CPI para investigar tudo o que ocorre dentro da corporação, principalmente nas questões dos níveis. “Ontem, eu participei de uma assembleia na Praça da Estação e diversos servidores me pediram para realizar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Eu fiquei preocupado. Será vergonhoso para uma cidade como Belo Horizonte se essa casa tiver que instaurar esse processo de investigação”, frisou. Níveis de carreira De acordo com o diretor do SINDBEL, Luciano Tomaz, hoje, na Guarda, existem subinspetores ganhando menos do que servidores que são coordenados por eles próprios, o que demonstra a falta de isonomia, ou seja, injustiça salarial devido aos cargos. Além disso, existe diferença salarial entre o GCD 1 e 2, o que causa desmotivação para a tropa. “A prefeitura criou um estatuto próprio para a Guarda, o que já nos diferencia dos demais servidores. No entanto, somos prejudicados não só em relação aos níveis, mas também quando falamos no pagamento das férias prêmio”, revela. Conforme Tomaz explica, o Guarda Municipal não consegue gozar das férias nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho, meses tradicionais de férias em família devido aos recessos do período escolar. “A compra das férias prêmio traria um alívio financeiro para o servidor, uma vez que não podemos solicitar esse período de descanso nos meses que gostaríamos. Isso faz com que muitos não solicitem as férias. E quando o fazem são fora do período desejado para complementar a renda, uma vez que ocorre a perda Bonificação por Cumprimento de Metas, Resultados e Indicadores (BCMRI). Representatividade O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, sentou-se a mesa já perto do encerramento da audiência pública. No entanto, ele destacou a representatividade do vereador Cleiton Xavier frente à categoria. “Você pediu para fazer essa audiência comigo. Você representa a Guarda Municipal aqui dentro da Câmara. É você que está defendendo os direitos dos servidores que atuam nessa profissão. E é você quem vai fazer eu dar um passo adiante nas negociações. Eu farei exatamente o que o senhor Cleiton Xavier me disser”. Avaliação Para o Guarda Municipal, Cássio Soares da Silva, a audiência pública foi muito positiva. De acordo com ele, a Guarda é o exemplo de uma sociedade unida, que quer crescer. Por isso, queremos que a prefeitura olhe para nós com mais respeito, que pague as férias prêmio, a devolução dos níveis da carreira, pois um Guarda Municipal feliz, é sinônimo de uma melhor prestação nas suas respectivas atribuições. “Audiência pública de hoje foi excelente. Colocamos nossos pontos de vista em relação aos problemas que estamos enfrentando na Guarda Municipal com relação aos nossos níveis e a compra das férias prêmio. Tivemos o apoio do vereador Cleiton Xavier, que se colocou à disposição para nos ajudar nas negociações de todas as demandas, junto ao governo, para que a gente consiga alcançar o sucesso nesse pleito”, disse o porta voz do SINDBEL, Luciano Tomaz. Confira o vídeo abaixo